Comandante diz que vai aguardar investigações sobre assassinato
19/09/2006 - Tribuna do Norte
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O comandante geral da PM, cel. Marcondes Rodrigues, disse que precisa esperar a conclusão das investigações sobre o desaparecimento de Kai Wolfran Lisboa. Segundo o subsecretário de Segurança, Maurílio Pinto, o alemão naturalizado brasileiro pode ter sido executado por três PMs. “O ônus da prova cabe a quem acusa. Se ele está declarando que eles são suspeitos, que apresente as provas”, disse o comandante.
Segundo o coronel, a PM não pode fazer muita coisa enquanto não receber da Polícia Civil os nomes dos policiais e os respectivos indícios da autoria do crime. Mas, caso isso venha a ocorrer, as providências serão tomadas. “Se a participação deles for constatada, irão responder normalmente no âmbito jurídico e administrativo. Pela Polícia iremos saber o que fizeram errado enquanto policiais, focando o seu comportamento. E no âmbito jurídico, irão responder criminalmente”, disse.
Por enquanto, a PM fica na expectativa do esclarecimento sobre a identidade dos policiais e do indiciamento deles. “Se Maurílio Pinto está cuidando do assunto, posso dizer que o caso está muito bem acompanhado”, disse o comandante. O delegado Maurílio Pinto acompanha o caso por ter recebido algumas informações sobre os três policiais, que trabalhavam como seguranças do sócio de Kai Lisboa, na fazenda “Pai”, que produz frutas na região de Barra de Maxaranguape. Mas, o presidente do inquérito é o delegado Fábio Rogério, regional de João Câmara.
O delegado vai tomar os primeiros depoimentos essa semana, inclusive da namorada de Kai, Jeane Botelho de Oliveira. Kai Lisboa sumiu no último dia 06, e Jeane prestou queixa dois dias depois. No dia 10, um cadáver foi encontrado em um matagal na entrada da praia de Caraúbas.
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