Polícia investiga morte do alemão
O delegado Fábio Rogério, responsável pela regional de João Câmara, que está investigando a morte do alemão Kai Walfran Lisboa, 47, encontrado carbonizado no último dia 10 em Barra de Maxaranguape, esteve na Delegacia Geral de Polícia (Degepol) na manhã de ontem, conversando com o delegado geral adjunto em exercício, Ben-Hur Medeiros, sobre o andamento do caso. Nenhuma novidade foi acrescentada, e as testemunhas começam a ser ouvidas hoje. Mas a linha de investigação continua sendo em relação à três policiais que teriam sido vistos com ele no dia em que desapareceu. Há suspeitas de que eles teriam ligação com uma fazenda de fruticultura que estaria sendo processada por Walfran na Justiça do Trabalho.
O alemão desapareceu no dia 6 deste mês e seu corpo encontrado carbonizado no dia 10. A identificação só foi possível através do exame da arcada dentária no dia 14. Seu corpo foi enterrado pela família na última segunda-feira no cemitério Morada da Paz. Dois irmãos e a mãe do alemão que vieram da Alemanha para a cerimônia, já voltaram ao país de origem.
De acordo com o subsecretário de Defesa Social, Maurílio Pinto, as investigações continuam e os nomes dos policiais suspeitos já foram identificados mas, por enquanto, não podem ser divulgados.
A vítima teria uma audiência marcada para o dia 11 de setembro em que seria julgada a ação que ele movia contra a fazenda. Ele havia sido demitido depois de três anos trabalhando como gerente no empreendimento. ‘‘Há indícios de que não queriam que ele comparecesse à audiência’’, disse o delegado.
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